HG comemora o Dia Nacional da Conscientização sobre Fissuras Lábio Palatinas
Um a cada 700 bebês nascem com Fissuras Labiopalatinas no Brasil. É mais comum do que se imagina e ainda falta muita informação adequada para as famílias. Nesta quarta-feira (24.06), é comemorado o Dia Nacional da Conscientização sobre Fissuras Lábio Palatinas.
No Brasil existem vários centros especializados em tratamentos para quem nasce com alguma fissura. Em Cuiabá, temos o Hospital Geral e Maternidade (HG), que é referência em cirurgias e tratamentos craniofaciais em Mato Grosso.
O HG oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo pioneiro na assistência à gestantes e etnias indígenas assim que detectada a fissura durante exame de ultrassonografia. Os pacientes são atendidos em todas as especialidades necessárias para o acompanhamento daqueles que nascem com essa malformação congênita.
A responsável pelo Serviço de Reabilitação de Fissuras Lábio Palatinas do HG, Yolanda Barros explica que o hospital é credenciado pelo Ministério da Saúde como referência ( Portaria MS n°562, 6/10/2008). (Saiba mais acessando o Portal da Saúde do SUS).
" O serviço já atendeu 1.200 pacientes de todas as regiões do país, oferecendo atendimento integral com equipe multidisciplinar especializada. O objetivo deste dia é levar ao conhecimento da população a fissura por meio de informações complementares de educação em saúde", afirma a doutora.
Também conhecido como “lábio leporino”, a fissura lábio palatina acomete lábio, céu da boca (palato), musculatura, mucosa e, muitas vezes, o osso. As principais complicações são dificuldade na alimentação e na respiração, alterações na arcada dentária, comprometimento do crescimento facial e prejuízo no desenvolvimento da fala e da audição. Vale mencionar as questões psicológicas decorrentes do bullying.
Yolanda conta que atualmente no Hospital Geral, tem 1,2 mil pacientes cadastrados, destes 80% são crianças. "Vale lembrar que esta doença é a segunda malformação que mais acomete o ser humano no mundo. Somente no Brasil, em torno de cinco mil crianças nascem com ela, por ano”, conclui.
A doutora informa que a equipe do HG é multidisciplinar, composta por profissionais especializados na reabilitação de fissuras lábiopalatinas envolvendo as seguintes áreas: cirurgia plástica, otorrinolaringolia, pediatra, ginecologia e obstetrícia, geneticista, cirurgia bucomaxilofacial, ortodontia, odontopediatria, odontologia clínica geral, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, nutrição e enfermagem.
Tratamento
O início do tratamento é definido a depender do diagnóstico. As primeiras cirurgias As primeiras cirurgias acontecem à partir do terceiro mês de vida, antes mesmo de a criança aprender a falar, para que ela seja incluída na sociedade já habilitada e apta a conviver socialmente, com fala compreensível.
Além das cirurgias, outros atendimentos são indispensáveis para a plena reabilitação, sendo que o abandono ou o não tratamento traz sérias consequências para o paciente.
No HG, os retornos para atendimentos são previamente agendados e o prontuário clínico único registra a evolução e o acompanhamento de cada caso dos pacientes.
Fonte: Soraya Medeiros
Fonte: Soraya Medeiros