O Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá (HG) celebra hoje (24/06) o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade e a reabilitação dos pacientes portadores dessa condição. Em um evento realizado nas dependências do hospital, a equipe multiprofissional e pacientes participaram de atividades informativas e de sensibilização sobre a importância do diagnóstico e tratamento adequados.

A responsável pelo Serviço de Reabilitação de Fissuras Lábio Palatinas do HG, Yolanda Barros, destacou a relevância do hospital como referência nacional e estadual no tratamento de fissuras labiopalatinas. “O Hospital Geral de Cuiabá é credenciado pelo Ministério da Saúde como referência, conforme a Portaria MS n°562, de 6 de outubro de 2008. Nosso trabalho aqui é fundamental para a reabilitação desses pacientes e a melhoria de sua qualidade de vida,” afirmou Yolanda. (Saiba mais acessando o Portal da Saúde do SUS). (Saiba mais acessando o Portal da Saúde do SUS).

Atualmente, o Serviço de Reabilitação de Fissuras Lábiopalatinas do HG conta com 1500 pacientes cadastrados e já realizou mais de 3 mil cirurgias. Yolanda Barros ressalta que o atendimento oferecido pelo hospital se diferencia de outros centros por sua abrangência e humanização. “Lembrando que o nosso atendimento é diferenciado de outros centros, pois atendemos gestantes e a etnia indígena, oferecendo um suporte especializado e respeitoso às especificidades de cada paciente,” explicou.

Yolanda destaca que o Hospital Geral de Cuiabá atende pacientes de qualquer faixa etária. Além disso, caso o paciente tenha iniciado o tratamento em outro centro e deseje ser acompanhado na nossa instituição, ele será bem recebido e integrado ao nosso programa de reabilitação.

A doutora informa que a equipe do HG é multidisciplinar, composta por profissionais especializados na reabilitação de fissuras labiopalatinas, abrangendo diversas áreas: cirurgia plástica, otorrinolaringologia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, genética, cirurgia bucomaxilofacial, ortodontia, odontopediatria, odontologia clínica geral, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, nutrição e enfermagem.

Durante o evento, mães de pacientes também compartilharam suas experiências, destacando a importância do apoio e cuidado recebidos no HG. A mãe do paciente Leonardo emocionou os presentes ao relatar: “Quando meu filho foi diagnosticado, ficamos muito preocupados. No entanto, aqui no Hospital Geral de Cuiabá, encontramos um atendimento acolhedor e profissional que fez toda a diferença na vida dele e na nossa. A equipe sempre esteve ao nosso lado, desde o diagnóstico até o pós-operatório. Sabemos que o processo é longo, mas o suporte que recebemos nos dá confiança e esperança”.

A mãe do paciente Pedro também expressou sua gratidão: “A fissura labiopalatina do meu filho foi um desafio, mas a equipe do HG nos deu todo o suporte necessário. As cirurgias foram um sucesso e o acompanhamento tem sido maravilhoso. Estamos muito felizes com o resultado e agradecidos por todo o cuidado e dedicação”.

O Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina é uma oportunidade para promover a conscientização sobre essa condição e destacar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento especializado. O Hospital Geral de Cuiabá reafirma seu compromisso com a saúde e bem-estar de seus pacientes, celebrando as conquistas e avanços no tratamento das fissuras labiopalatinas.

Tratamento

O início do tratamento depende do diagnóstico. As primeiras cirurgias geralmente ocorrem a partir do terceiro mês de vida, antes mesmo de a criança aprender a falar, para que ela possa ser incluída na sociedade já habilitada e apta a conviver socialmente, com fala compreensível.

Além das cirurgias, outros atendimentos são indispensáveis para a plena reabilitação. O abandono ou a falta de tratamento pode trazer sérias consequências para o paciente.  No HG, os retornos para atendimentos são previamente agendados, e um prontuário clínico único registra a evolução e o acompanhamento de cada caso dos pacientes.

Fonte: Soraya Medeiros