Hospital Geral inaugura Ambulatório de Insuficiência Cardíaca

Os pacientes de Cuiabá e Várzea Grande com insuficiência cardíaca agora podem contar com uma nova opção de tratamento, o Hospital Geral de Cuiabá inaugurou nesta quinta-feira (15) o Ambulatório de Insuficiência Cardíaca (Pacific). 

A insuficiência cardíaca é um tipo de doença que impede que o sangue seja bombeado com a quantidade e frequência necessária para que o organismo consiga funcionar da maneira correta.

O responsável pelo ambulatório, o cardiologista Felipe Amorim Zarour informa que a reabilitação cardiorrespiratória é uma opção no tratamento para insuficiência cardíaca e busca melhorar a qualidade de vida, a redução de internações hospitalares e de mortalidade. "Um dos aspectos relevantes do projeto é o enfoque interdisciplinar".

Felipe explica que o tratamento será gratuito e os pacientes serão orientados e supervisionados pelos residentes e pelos cardiologistas do hospital. "Iremos fazer uma parceria com os cardiologistas de Cuiabá e Várzea Grande para que eles encaminhem esses pacientes para o Hospital Geral. Assim poderemos tratar com mais agilidade esses pacientes, para que eles não precisem de cirurgias. O cardiologista relata que a detecção da insuficiência cardíaca se dá no consultório.

Se o indivíduo está com hipertensão, diabete, falta de ar e pernas inchadas, há uma boa probabilidade de ter a doença. “Aí pedimos exames como o raio x  e ecocardiograma para confirmar a suspeita", disse. A regra número 1 para tratar ou prevenir a insuficiência cardíaca é mudar o estilo de vida. Ao adotar hábitos saudáveis nos primeiros estágios, dá para evitar que a enfermidade ganhe traços dramáticos. “É essencial emagrecer e restringir o consumo de gordura e açúcar”, exemplifica Zarour. Isso vai ajudar a evitar que o colesterol alto e o diabete, dois gatilhos para o colapso cardíaco, se instalem de vez.

Felipe informa que nos casos terminais a única solução é o transplante cardíaco. "Por isso, o melhor tratamento ainda é a prevenção". Os sintomas mais comuns da insuficiência cardíaca são: Falta de ar na atividade física ou logo após estar deitado por um tempo; Tosse; Inchaço dos pés e tornozelos; Inchaço do abdômen; Ganho de peso; Pulso irregular ou rápido; Sensação de sentir o batimento cardíaco (palpitações); Dificuldade para dormir; Fadiga, fraqueza, desmaios; Perda de apetite, indigestão. Os números da insuficiência cardíaca em nosso país são alarmantes: 6 milhões de pessoas têm insuficiência cardíaca no Brasil, segundo as últimas projeções; 10% dos brasileiros acima de 80 anos possuem o problema — entre os 40 e os 59 anos, a incidência cai para 1%; 70% dos indivíduos com a doença também convivem com a hipertensão; A previsão é um aumento de 40% nos casos de insuficiência cardíaca no país até 2030; A média de idade dos participantes do levantamento brasileiro foi de 64 anos; 34% deles foram orientados sobre o papel de uma boa alimentação, sem abuso de sal e de líquidos; 16% dos pacientes recebiam conselhos para fazer uma atividade física; 67% daqueles que têm insuficiência cardíaca declararam se lembrar de recomendações sobre o jeito certo de usar os remédios; 29% das complicações da doença acontecem justamente por causa da baixa adesão ao tratamento e de equívocos na hora de tomar os remédios; A média de sobrevivência após o diagnóstico da insuficiência cardíaca no Brasil é de 5 anos. Fonte: Soraya L. Medeiros - assessora de imprensa

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